Frata Engenharia

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20/04/2012

Comissão avalia mais de 100 cursos de Engenharia

“O país precisa modernizar o ensino de engenharia para resolver dois problemas graves na formação superior nas áreas reunidas pelo Sistema Confea/Crea: o pouco interesse dos jovens, demonstrado pelo baixo número de inscritos nos vestibulares, e o alto índice de evasão uma vez que 47% dos matriculados, não concluem os cursos”.

O diagnóstico e a opinião são de Vanderli de Oliveira, coordenador da comissão composta por profissionais ligados a Associação Brasileira de Educação em Engenharia e que analisa os pedidos de conhecimento e reconhecimento de cursos, sob a coordenação da Ceap (Comissão de Educação e Atribuição Profissional, do Confea.

Reunida durante esta semana na sede do Confea, em Brasília, a comissão analisou mais de 100 processos que enviados pelo MEC , revelam o crescimento da oferta de cursos. “Em 2011 foram mais de 700”, informa Oliveira, para quem “isso é positivo, desde que as ofertas tenham qualidade mínima, já que não temos profissionais suficientes para atender a demanda do país em diversas áreas como gás, petróleo e metalurgia”.

Ele ressalta que a modernização do ensino das engenharias de um modo geral “é fundamental para atrair os jovens em idade de prestar vestibular e ao mesmo tempo reduzir o alto índice de evasão que alcança 47% dos que iniciam e não concluem os cursos”.

Outra medida que para Oliveira poderia atenuar a carência de mão de obra especializada seria “atrair para o mercado de trabalho os engenheiros mais experientes, os chamados seniors, uma vez que temos que aproveitar o tempo e não ficar somente esperando que novos profissionais saiam das universidades” defende.

A valorização dos professores a instalação de infra-estruturas adequadas também são itens destacados por Oliveira que aponta a baixa qualidade do ensino básico e médio como responsáveis pelo baixo desempenho de boa parte dos alunos quando chegam na universiade.

Walter Logatti Filho, membro da Ceap e presente à reunião dos técnicos da Abenge, destaca que “o protocolo de intenções que reúne Confea, Ministério da Educação e Abenge na avaliação de conhecimento e reconhecimento de cursos é mais que positivo, “é necessário visando a melhoria do ensino superior, e deve ser aperfeiçoado para que o trabalho tenha um fluxo de continuidade que possa ser acompanhado pela sociedade”.
 



fonte: Maria Helena de Carvalho - Assessoria de Comunicação Social do Confea
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